Como escolher investimentos quando a taxa de juros da Economia é menor que a Inflação?

Como escolher investimentos quando a taxa de juros da Economia é menor que a Inflação?

O brasileiro está vivendo uma situação inédita: taxa de juro real negativa, o que significa que aplicar dinheiro ganhando 100% do CDI, não cobre sequer o aumento do custo de vida dos produtos e serviços básicos. Nesse sentido, os investidos precisam ser bem planejados, respeitando a data programada para uso do dinheiro e o perfil de risco do investidor.  Vejamos o exemplo de como montar uma carteira diversificada para o prazo de realização dos sonhos:

Curto Prazo (até 1 ano) – para o dinheiro referente à Reserva de Emergência ou Reserva de Curto Prazo, com liquidez diária, não tem muito o que fazer. O ideal é aplicar em:

  1. CDB-DI por pelo menos 2 anos (quanto maior o prazo melhor), com liquidez diária, rendendo 100% do CDI para recursos emergenciais para os próximos 3 meses
  2. LCI/LCA, com liquidez diária após 3 meses para os recursos emergenciais de 3 meses a um ano, que vão lhe pagar pelo menos 95% do CDI (isento de imposto de renda)

Médio Prazo (de 1 ano a 5 anos) – trata-se da reserva para os sonhos de médio prazo. Aqui o ideal é ter o seu dinheiro, pelo menos, corrigido pela inflação e, se possível, com algum ganho real. Neste caso pode-se investir em:

  1. LCI/LCA – 1 ano ou mais – prefixada ou inflação + juros
  2. Tesouro Direto Prefixado
  3. Debêntures IPCA + juros  até 5 anos
  4. Fundos multimercados

Longo prazo (acima de 5 anos) – reserva de longo prazo, para a sua aposentadoria ou projetos mais longínquos. Aqui, os investimentos podem incorporar parcelas mais arrojadas:

  1. LCI/LCA – indexada ao CDI ou prefixada
  2. CRI/CRA/Debêntures – preferencialmente, rendendo ‘inflação + juros’
  3. Tesouro IPCA+
  4. Fundo Multimercado (MM)
  5. Fundo de Ações (ativo, dividendos, BDRs) – (FIA)
  6. Fundo de Investimento no Exterior (FIE)
  7. Fundo Imobiliário (FII)